sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Parque do Povo
Foto de Paul McCartney e sua namorada Nancy andando de bicicleta no Parque do Povo, na beira da Marginal Pinheiros, em São Paulo, no sábado, 20 de novembro passado:
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Modernidades
Aproveitando o assunto 'carros', reparem no toca-discos do Jaguar de George, em 1964. Ele está colocando compactos para serem tocados num aparelho instalado no pinel. Na época, era um super avanço tecnológico. Hoje, é impensável. Além dos populares toca-CDs, já existem aparelhos com entradas USB.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Carros dos Beatles
Como qualquer novo-rico, os Beatles quando começaram a ganhar dinheiro, passaram a comprar carros. Nesse site (http://www.beatlebrunchclub.com/articles/Cars.php), que conheci através do amigo Carlão de Goiânia, tem um levantamento de vários possantes que eles tiveram durante suas vidas.
Destaco 3 fotos que achei bacanas:
Destaco 3 fotos que achei bacanas:
Rolls Royce psicodélico de John Lennon. Um dos carros mais caros da Inglaterra, totalmente repintado por um bando de artistas plásticos alemães.
Uma 'baratinha' de George, grande fã de automobilismo, essa é um Rocket, da BMW.
E o minúsculo Mini Cooper de Paul.
sábado, 11 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Jóias Beatle
Gisela Fiúza, próprietária da loja Maria Preta, encomendou para 11 designers uma série de criações baseadas na temática beatle. O resultado pode ser conferido até dia 31 de dezembro na loja dela do Shopping Gávea, no Rio de Janeiro.
Site Beatles Brasil: www.thebeatles.com.br
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Agradecimento de Paul
Paul postou em seu site um emocionado agradecimento aos fãs sul-americanos que lotaram seus 5 shows no Brasil e na Argentina. Ficou muito bonito.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Neta do Paul
É sério que a neta do Paul que nasceu dia 23 de novembro passado chama-se Reylis Dylis Stella Willis? É o quarto filho de Stella McCartney, importante designer de moda, com seu marido Alasdhair Willis. Bem criativo o nome da bebê, não?
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Lenço
Esse lenço foi distribuído na entrada do show de Paul McCartney em Porto Alegre. Me parece que isso não aconteceu em São Paulo.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
War is Over
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Palhetada na cara
Dá pra acreditar que o amigo José Renato, morador de Ouro Preto, MG, conseguiu pegar uma palheta de Paul McCartney? Sim, ele estava na primeira fila do show de São Paulo e na hora que Paul atirou umas 3 palhetas de uma vez lá do palco, uma delas atingiu o rosto do indivíduo e caiu bem à sua frente. Ele pegou e é mais um fantástico item de sua coleção.
Esse mesmo sortudo já encontrou com Paul e Ringo, em Londres, na rua, NO MESMO DIA!!!!! Depois, conto essa história.
Esse mesmo sortudo já encontrou com Paul e Ringo, em Londres, na rua, NO MESMO DIA!!!!! Depois, conto essa história.
sábado, 27 de novembro de 2010
Palavras mais usadas
O artista plástico e webdesigner espanhol Juan Osborne pesquisou 290 canções dos Beatles e compilou as palavras que mais aparecem em suas letras. Adivinhem qual a que mais aparece? Sim, é LOVE, com 701 ocorrências.
As outras que mais apareceram foram: know (464), oh (347), baby (293), go (281), well (264), say (259), come (251), get (239), can (232), want (226), now (225), got (222), see (216), like (199), yeah (186), just (184), girl (180), hey (173), tell (167), little (162), day (160), one (157), way (154), make (153), time (147), back (144), take (130), said (127), feel (125), good (125), right (125), look (121), never (121), cry (120), home (117), need (115), long (110), yeh (109), night (107), things (105), think (104), man (103), leave (99), waiting (94), please (93), mine (91), yes (89), hold (88), away (87), better (86), try (86), dance (84), heart (83), much (80), mind (76), ever (73).
Com base nisso criou dois trabalhos misturando esses termos com imagens. O resultado é bem bacana.
Dica de Thiago Pagin do blog http://mixvisual.wordpress.com/
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Two of Us
TWO OF US
AUTOR: ROB GORDON (http://champ-chronicles.blogspot.com/2010/11/two-of-us.html)
Por trás dos cabelos longos e bigode, ele está olhando para baixo, observando algo fixamente. É surpreendido pela chegada do companheiro, que possui cabelos ainda mais longos que quase escondem os óculos de aro fino.
O recém-chegado senta-se ao lado do amigo, olhando para baixo e apertando os olhos devido à miopia. Após alguns segundos, pergunta:
– Ele já entrou no palco?
– Já. Está tocando há alguns minutos – responde o amigo.
– Onde é?
– No Brasil. Em São Paulo, acho.
– Está cheio?
– Muito.
O de óculos permanece em silêncio alguns segundos, tentando captar o som que vem de baixo, de longe.
– O que ele está tocando agora? Jet?
– Acho que sim, não dá para ouvir direito por causa da gritaria. Mas acho que é sim.
– Eu gosto desta música.
– Ele está falando com a platéia, mas não consigo entender nada.
– Acho que é português. Não dá para ouvir direito, o público não deixa.
– Com a gente era assim, também. Lembra no Japão? Ninguém ouvia nada.
– Olhe! All My Loving!
Ambos começam a bater as mãos no joelho, de forma quase inconsciente, acompanhando o ritmo da música. “I’ll pretend that I’m kissing…”, o de bigode canta baixinho.
– George! Você ainda se lembra da letra!
– Tem como esquecer? Aposto que você se lembra também.
– Eu me lembro de todas. Todas as músicas. Todos os versos.
– Ele está afinado ainda, não?
– Ele sempre cantou muito bem. Desde menino, ele sempre cantou muito.
Ficam em silêncio mais um pouco, olhando para baixo atentamente.
– Qual é agora? Drive my Car? A platéia esta fazendo barulho demais.
– Drive my Car. Essa é quase toda dele, sabia? Eu apenas ajudei em uns trechos.
– Está no Rubber Soul, né?
– Acho que sim. Sim.
– A platéia está cantando a música inteira.
– Como eles sabem a letra? Eles não eram nem nascidos quando lançamos isso.
– Não sei... Mas eles estão cantando a música inteira, John. Dá para ver daqui.
Permanecem em silêncio por mais algum tempo. O de óculos, mesmo sem perceber, balança a cabeça para os lados discretamente, ao som da música.
– Ele foi para o piano.
– Eu nunca entendi como ele sabia tocar tantos instrumentos. Isso não é normal.
That leads to your door
Will never disappear
– Qual ele está tocando agora? The Long and Winding Road?
– Sim. Veja! As pessoas estão chorando!
Afastando os cabelos do rosto, o míope aperta ainda mais os olhos, vasculhando a multidão.
– Não gosto dessa música – ele diz, mais para si mesmo que para o amigo.
– É linda. Ninguém conseguia fazer baladas como ele.
– Mas não gosto. Nós mal nos falávamos na época.
– Acontece. Acontece com todo mundo, por que não iria acontecer com a gente?
– Verdade.
– Ele está tocando as nossas, olhe. Antes foi And I Love Her. Agora é Blackbird.
– Eu não acredito que as pessoas ainda cantam junto, depois de tantos anos... A letra não está aparecendo no telão? – pergunta o de óculos, abaixando-se ainda mais e tentando ver o palco.
– Não, elas sabem mesmo. Dá para perceber daqui.
– Ele disse meu nome?
– Sim. Você sabe qual ele vai tocar. Ele escreveu para você.
I still remember how it was before,
and I’m holding back the tears no more…
– Você está legal, John?
– Eu e ele perdemos muito tempo. Hoje eu sei disso.
– Eu sei.
– Sabe, George... Se nós soubéssemos que eu teria tão pouco tempo, talvez tivéssemos nos comportado de outra maneira.
– Talvez não. Vocês sempre foram melhores amigos. Ele sabia disso. Ele faz questão de cantar essa, todo show. E ele sabe que você está vendo. Ele não canta para a platéia, ele canta para você. É a forma que ele encontra de matar a saudade um pouco.
– Será?
– Sim. Eu senti muito sua falta antes de nos reencontramos. Olhe as pessoas lá embaixo, estão soluçando. Todos sentem sua falta.
– Eu sinto muito a falta dele. Eu sinto muita saudade da gente. Especialmente do começo. Lembra da Alemanha?
– A gente ainda era menino... Tudo era o máximo, tudo era novidade. Nós éramos novidade.
– Nós ainda somos novidade. Olhe, essa é sua!
You’re asking me, my love will grow?
I don’t know, I don’t know
– Eu me lembro de quando escrevi. Era difícil escrever algo com vocês ali.
– Essa música é linda.
– Olhe! No telão! Ele colocou uma foto minha!
– A gente gostava demais de você. Você era mais novo, víamos você como uma espécie de caçula.
– Eu sei – concorda o de bigode, rindo alto.
Esperam em silêncio a plateia aplaudir. Ao final da música, ambos estão visivelmente emocionados, cada qual com suas lembranças. Os acordes de uma nova canção parecem despertá-los.
– Eu gosto dessa!
– Essa é dele, não é nossa.
– Band on the Run? Mas poderia ser nossa.
– Se dependesse de mim, seria.
– Ah, sim. De todos nós, você sempre foi o mais roqueiro, essa música é a sua cara.
– Ele fez muita coisa boa, né?
– Sim.
Enquanto o de óculos bate os dedos no joelho, o de bigode, sentado de pernas cruzadas transforma sua própria coxa no braço de uma guitarra imaginária. Ambos parecem distantes, talvez pensando não no que foi, mas no que poderia ter sido.
I read the news today oh boy
About a lucky man who made the grade
Enquanto o de bigode tamborila os dedos no ritmo, seu amigo remove os óculos rapidamente. Está chorando.
– Você sempre chora nessa.
– Foi uma das últimas que escrevemos juntos. Mesmo separados. Metade é minha, metade é dele. É estranho, hoje, vê-lo cantando minha parte, e eu aqui.
– Ele não está cantando sozinho.
– Como não?
– Olhe o estádio. É uma voz só, uma voz de sessenta mil pessoas.
– O que são aquelas coisas brancas? Balões de gás?
– Sim.
– Como isso fica bonito, vendo daqui de cima.
– Espere… Give peace a chance? Isso não era da música, certo?
– Não.
– Isso é seu!
– Sim.
– O estádio inteiro está cantando! Olhe os balões de gás! As pessoas estão chorando, se abraçando.
O de óculos resmunga um palavrão, sorrindo. Seus óculos estão embaçados, molhados de saudade.
– Let it be. Essa não poderia faltar.
– Eu não me conformo com isso, com as pessoas ainda saberem as letras inteiras.
But in this ever changing world
in which we live in
– Eu gosto dessa também.
– Uau! Você viu aquilo, John? São fogos?
– Ficou demais, né?
– Nós não tínhamos isso no nosso tempo.
– Nós não precisávamos.
– Mas ele também não precisa. Mesmo assim, ficou lindo.
– O que as pessoas estão cantando, agora? Hey Jude?
– Sim... Estão abraçados, cantando junto com ele.
– É engraçado, George... Eu sei que nós éramos bons... Mas acho que nunca entendi a importância que temos na vida das pessoas, até pouco tempo atrás. Quando eu assisto aos shows dele, e vejo as pessoas cantando junto, chorando... Mexe demais comigo.
– Nós éramos bons, John. Você sabe disso.
– Aparentemente, ainda somos. As pessoas ainda...
– Ainda o quê?
– Sabe, eu estava errado.
– Oi?
– Quando eu disse que o sonho acabou. Eu estava errado.
– Nós três sempre soubemos disso, que você estava errado. Você sempre falou demais. Lembra aquela confusão de sermos maiores que Deus?
– Sim... Mas o sonho... O sonho não acabou nunca. Eu errei.
– John?
– Sim?
– O sonho nunca vai acabar. Não enquanto as pessoas se lembrarem. E elas vão se lembrar para sempre.
Sorrindo, John Lennon levanta-se e oferece a mão a George Harrison.
– Você está com sua guitarra?
– Eu sempre estou com minha guitarra, você sabe.
– Vamos tocar um pouco?
– Qual?
– Qualquer uma. Deu saudade.
Milhões de quilômetros abaixo, Paul McCartney, emocionado, agradece à platéia.
AUTOR: ROB GORDON (http://champ-chronicles.blogspot.com/2010/11/two-of-us.html)
Por trás dos cabelos longos e bigode, ele está olhando para baixo, observando algo fixamente. É surpreendido pela chegada do companheiro, que possui cabelos ainda mais longos que quase escondem os óculos de aro fino.
O recém-chegado senta-se ao lado do amigo, olhando para baixo e apertando os olhos devido à miopia. Após alguns segundos, pergunta:
– Ele já entrou no palco?
– Já. Está tocando há alguns minutos – responde o amigo.
– Onde é?
– No Brasil. Em São Paulo, acho.
– Está cheio?
– Muito.
O de óculos permanece em silêncio alguns segundos, tentando captar o som que vem de baixo, de longe.
– O que ele está tocando agora? Jet?
– Acho que sim, não dá para ouvir direito por causa da gritaria. Mas acho que é sim.
– Eu gosto desta música.
– Ele está falando com a platéia, mas não consigo entender nada.
– Acho que é português. Não dá para ouvir direito, o público não deixa.
– Com a gente era assim, também. Lembra no Japão? Ninguém ouvia nada.
– Olhe! All My Loving!
Ambos começam a bater as mãos no joelho, de forma quase inconsciente, acompanhando o ritmo da música. “I’ll pretend that I’m kissing…”, o de bigode canta baixinho.
– George! Você ainda se lembra da letra!
– Tem como esquecer? Aposto que você se lembra também.
– Eu me lembro de todas. Todas as músicas. Todos os versos.
– Ele está afinado ainda, não?
– Ele sempre cantou muito bem. Desde menino, ele sempre cantou muito.
Ficam em silêncio mais um pouco, olhando para baixo atentamente.
– Qual é agora? Drive my Car? A platéia esta fazendo barulho demais.
– Drive my Car. Essa é quase toda dele, sabia? Eu apenas ajudei em uns trechos.
– Está no Rubber Soul, né?
– Acho que sim. Sim.
– A platéia está cantando a música inteira.
– Como eles sabem a letra? Eles não eram nem nascidos quando lançamos isso.
– Não sei... Mas eles estão cantando a música inteira, John. Dá para ver daqui.
Permanecem em silêncio por mais algum tempo. O de óculos, mesmo sem perceber, balança a cabeça para os lados discretamente, ao som da música.
– Ele foi para o piano.
– Eu nunca entendi como ele sabia tocar tantos instrumentos. Isso não é normal.
That leads to your door
Will never disappear
– Qual ele está tocando agora? The Long and Winding Road?
– Sim. Veja! As pessoas estão chorando!
Afastando os cabelos do rosto, o míope aperta ainda mais os olhos, vasculhando a multidão.
– Não gosto dessa música – ele diz, mais para si mesmo que para o amigo.
– É linda. Ninguém conseguia fazer baladas como ele.
– Mas não gosto. Nós mal nos falávamos na época.
– Acontece. Acontece com todo mundo, por que não iria acontecer com a gente?
– Verdade.
– Ele está tocando as nossas, olhe. Antes foi And I Love Her. Agora é Blackbird.
– Eu não acredito que as pessoas ainda cantam junto, depois de tantos anos... A letra não está aparecendo no telão? – pergunta o de óculos, abaixando-se ainda mais e tentando ver o palco.
– Não, elas sabem mesmo. Dá para perceber daqui.
– Ele disse meu nome?
– Sim. Você sabe qual ele vai tocar. Ele escreveu para você.
I still remember how it was before,
and I’m holding back the tears no more…
– Você está legal, John?
– Eu e ele perdemos muito tempo. Hoje eu sei disso.
– Eu sei.
– Sabe, George... Se nós soubéssemos que eu teria tão pouco tempo, talvez tivéssemos nos comportado de outra maneira.
– Talvez não. Vocês sempre foram melhores amigos. Ele sabia disso. Ele faz questão de cantar essa, todo show. E ele sabe que você está vendo. Ele não canta para a platéia, ele canta para você. É a forma que ele encontra de matar a saudade um pouco.
– Será?
– Sim. Eu senti muito sua falta antes de nos reencontramos. Olhe as pessoas lá embaixo, estão soluçando. Todos sentem sua falta.
– Eu sinto muito a falta dele. Eu sinto muita saudade da gente. Especialmente do começo. Lembra da Alemanha?
– A gente ainda era menino... Tudo era o máximo, tudo era novidade. Nós éramos novidade.
– Nós ainda somos novidade. Olhe, essa é sua!
You’re asking me, my love will grow?
I don’t know, I don’t know
– Eu me lembro de quando escrevi. Era difícil escrever algo com vocês ali.
– Essa música é linda.
– Olhe! No telão! Ele colocou uma foto minha!
– A gente gostava demais de você. Você era mais novo, víamos você como uma espécie de caçula.
– Eu sei – concorda o de bigode, rindo alto.
Esperam em silêncio a plateia aplaudir. Ao final da música, ambos estão visivelmente emocionados, cada qual com suas lembranças. Os acordes de uma nova canção parecem despertá-los.
– Eu gosto dessa!
– Essa é dele, não é nossa.
– Band on the Run? Mas poderia ser nossa.
– Se dependesse de mim, seria.
– Ah, sim. De todos nós, você sempre foi o mais roqueiro, essa música é a sua cara.
– Ele fez muita coisa boa, né?
– Sim.
Enquanto o de óculos bate os dedos no joelho, o de bigode, sentado de pernas cruzadas transforma sua própria coxa no braço de uma guitarra imaginária. Ambos parecem distantes, talvez pensando não no que foi, mas no que poderia ter sido.
I read the news today oh boy
About a lucky man who made the grade
Enquanto o de bigode tamborila os dedos no ritmo, seu amigo remove os óculos rapidamente. Está chorando.
– Você sempre chora nessa.
– Foi uma das últimas que escrevemos juntos. Mesmo separados. Metade é minha, metade é dele. É estranho, hoje, vê-lo cantando minha parte, e eu aqui.
– Ele não está cantando sozinho.
– Como não?
– Olhe o estádio. É uma voz só, uma voz de sessenta mil pessoas.
– O que são aquelas coisas brancas? Balões de gás?
– Sim.
– Como isso fica bonito, vendo daqui de cima.
– Espere… Give peace a chance? Isso não era da música, certo?
– Não.
– Isso é seu!
– Sim.
– O estádio inteiro está cantando! Olhe os balões de gás! As pessoas estão chorando, se abraçando.
O de óculos resmunga um palavrão, sorrindo. Seus óculos estão embaçados, molhados de saudade.
– Let it be. Essa não poderia faltar.
– Eu não me conformo com isso, com as pessoas ainda saberem as letras inteiras.
But in this ever changing world
in which we live in
– Eu gosto dessa também.
– Uau! Você viu aquilo, John? São fogos?
– Ficou demais, né?
– Nós não tínhamos isso no nosso tempo.
– Nós não precisávamos.
– Mas ele também não precisa. Mesmo assim, ficou lindo.
– O que as pessoas estão cantando, agora? Hey Jude?
– Sim... Estão abraçados, cantando junto com ele.
– É engraçado, George... Eu sei que nós éramos bons... Mas acho que nunca entendi a importância que temos na vida das pessoas, até pouco tempo atrás. Quando eu assisto aos shows dele, e vejo as pessoas cantando junto, chorando... Mexe demais comigo.
– Nós éramos bons, John. Você sabe disso.
– Aparentemente, ainda somos. As pessoas ainda...
– Ainda o quê?
– Sabe, eu estava errado.
– Oi?
– Quando eu disse que o sonho acabou. Eu estava errado.
– Nós três sempre soubemos disso, que você estava errado. Você sempre falou demais. Lembra aquela confusão de sermos maiores que Deus?
– Sim... Mas o sonho... O sonho não acabou nunca. Eu errei.
– John?
– Sim?
– O sonho nunca vai acabar. Não enquanto as pessoas se lembrarem. E elas vão se lembrar para sempre.
Sorrindo, John Lennon levanta-se e oferece a mão a George Harrison.
– Você está com sua guitarra?
– Eu sempre estou com minha guitarra, você sabe.
– Vamos tocar um pouco?
– Qual?
– Qualquer uma. Deu saudade.
Milhões de quilômetros abaixo, Paul McCartney, emocionado, agradece à platéia.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Band on the Run
Excelente filmagem de "Band on the Run", no show de Porto Alegre. Feita pelo companheiro Marcelo Fróes, da primeira fila.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Óleo Need is Love
Camiseta de um cara que encontrei na saída do show do Paul, em Porto Alegre.
Criativa!
.JPG)
Criativa!
.JPG)
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Eu e Wix
O primeiro show de Paul já aconteceu. E foi demais de bom. Três horas de músicas ótimas, executadas à perfeição por uma banda primorosa, capitaneada por um senhor de 68 anos com pique infinito, que consegue mandar um "Helter Skelter" no bis!!!! O show da minha vida. Chorei copiosamente em diversos momentos.
Na hora que fui buscar meu ingresso no Sheraton dei de cara com o tecladista de Paul, Wix. Pedi para tirar uma foto com ele e fui prontamente atendido, sem estrelismos.
O imenso painel de boas-vindas ao Paul na frente do estádio do Beira-Rio virou ponto turístico, todo mundo tirava uma foto lá. Inclusive eu, é claro!
Na hora que fui buscar meu ingresso no Sheraton dei de cara com o tecladista de Paul, Wix. Pedi para tirar uma foto com ele e fui prontamente atendido, sem estrelismos.
O imenso painel de boas-vindas ao Paul na frente do estádio do Beira-Rio virou ponto turístico, todo mundo tirava uma foto lá. Inclusive eu, é claro!
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
George não morreu
Sósia de George em alguma birosca desse Brasil afora. Parece mesmo.
Recebido por e-mail de Jair Cursiol Filho.
sábado, 6 de novembro de 2010
Foto batuta
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Mensagem aos brasileiros
Já estamos na semana do primeiro show de Paul no Brasil. Ele liberou um video para os fãs de nosso país. Veja:
terça-feira, 2 de novembro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Beatles 69
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Ingresso do show de Paul
Uma foto do ingresso do show de Paul McCartney do dia 7 de novembro. Estarei lá, se Deus quiser...
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Lennon em Moeda
O Governo britânico lançou uma moeda de 5 libras em homenagem a John Lennon. Tal honraria já havia sido cedida a personagens como Shakespeare, Darwin e Churchill. Para os colecionadores está sendo vendida a 45 libras.
domingo, 24 de outubro de 2010
Mallagolli
Foto tirada no final de 2010, no show do Duofel na Livraria Saraiva, do Shopping Ibirapuera. Eu e o Marcelo com o maior especialista em Beatles do Brasil, Marco Antônio Mallagolli, que é meu amigo há mais de 30 anos.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Help revisitado
Brincadeira feita em cima de algumas cenas do filme Help!. Achei bem criativo.
Enviado pelo amigo Lucindo, de Ribeirão Preto, SP.
Enviado pelo amigo Lucindo, de Ribeirão Preto, SP.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Paul no Brasil II
Pôster oficial da turnê de Paul McCartney no Brasil. Este é dos shows de São Paulo.
sábado, 16 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Pôster bacana
Poster tirado do site http://www.musicphilosophy.co.uk/, enviado pelo amigo Carlão, de Goiânia. São bem interessantes. Têm de vários grupos musicais.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
E se Paul tivesse morrido
Matéria publicada na revista Superinteressante, enviada por Jair Cursol Filho para a lista BeatlesBrazil.
Clique na imagem para ampliar e facilitar a leitura.
domingo, 10 de outubro de 2010
Mad Day Out
Um livro com tiragem limitada, contando em imagens como foi o "Mad Day Out" está para ser lançado. As fotos são simplesmente fantásticas. Preço? A bagatela de 495 doletas. Quem tiver interesse pode pegar mais detalhes e ver amostras das fotos no site:
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Ozzy canta Lennon
O figuraça Ozzy Osborne, ex-vocalista do Black Sabbath, vive declarando que gosta de Beatles. Já gravou "In My Life", disse que quer cantar com Paul McCartney e agora acaba de lançar uma versão de "How", de John Lennon. Veja esse interessante clipe que ele gravou andando pelas ruas de Nova York, culminando com ele depositando flores na praça "Imagine", no Central Park.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Pôster
Pôster publicado na revista Mad, nos anos 70. O autor do desenho é o Don Martin. De um lado os Beatles e do outro alguns artistas famosos da época, como Kiss, Elton John, Jethro Tull, etc...
sábado, 2 de outubro de 2010
Beatles in Itabuna
Excelente brincadeira feita pelo Carlos Edu Bernardes, de Goiânia, adicionando legendas a algumas cenas dos Beatles, em homenagem ao Portal Beatles Brasil. Até meu nome é citado, ficou muito bacana.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Pedro Bial
Cópia do capítulo do livro "Crônicas de Repórter", do jornalista Pedro Bial, que narra suas experiências do período em que morou em Londres, entre 1988 e 1995. No texto, ele comenta sobre o lançamento do projeto "Anthology". Bial sempre comenta sobre os Beatles em suas matérias e entrevistas. Pelo visto, sua ligação com a banda é bem forte. Clique na imagem para ler com mais nitidez.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Paul em Curitiba
"Estas pedras ecoaram o grito de esperança da juventude dos anos 60, na voz de PAUL MCCARTNEY porque o sonho não acabou e porque Curitiba, aos 300 anos, acredita no ontem.
RAFAEL GRECA DE MACEDO
Prefeito
Curitiba, 5 de dezembro de 1993"
Esta é a inscrição da placa que homenageia a passagem de Paul McCartney pela cidade de Curitiba, no Paraná, em 1993. Fica no local onde ele fez o show, na Pedreira Paulo Leminsky.
domingo, 26 de setembro de 2010
Miniaturas
Na aprazível vilinha da Praia do Forte, tem uma loja que vende miniaturas feitas em chumbo. Adivinha se não tem os Beatles???? Não são muito bonitas, é verdade, mas são interessantes. A primeira traz eles vestidos de terno, com os rostos da fase "Let it Be". E a outra, no estilo "Help" nem lembra o rosto deles...
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Praia do Forte
No Projeto Tamar, situado na Praia do Forte, próximo a Salvador (Bahia), existe um Submarino Amarelo!!
Logo na entrada, vi esse cartaz da foto abaixo. Trata-se de um local um local fechado para se conhecer animais marinhos das profundezas. Deve ser através de fotos. Não consegui entrar, pois estava em reforma. Uma pena.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Yellow Sub
A Factory Entertainment vai lançar essa miniatura do Submarino Amarelo no ano que vem em tiragem limitada. O brinquedinho vai custar 599 dólares!!!! É lindo, mas fora da realidade. O link abaixo tem os detalhes e mais algumas fotos:
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Avatar
A imagem ficou de gosto duvidoso, mas é bem interessante.
Tirada do Facebook de André Charak.
Obrigado ao amigo Haroldo.
Tirada do Facebook de André Charak.
Obrigado ao amigo Haroldo.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Enquete da Folha
Hoje faz um ano do relançamento dos remasters dos Beatles. Coincidentemente, o jornal Folha de São Paulo está realizando uma enquete para saber qual a melhor música deles. Vota lá:
http://polls.folha.com.br/poll/1023801/
http://polls.folha.com.br/poll/1023801/
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Nasa
Vote na sua música preferida para acordar os astronautas em pleno espaço. A promoção é da própria Nasa.
Votei em "Here Comes the Sun", mas as beatle songs estão perdendo feio...
https://songcontest.nasa.gov/top40.aspx
Assinar:
Postagens (Atom)